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A mostrar mensagens de maio, 2010

Aveiro, o parque da sustentabilidade (PdS) e os seus PORQUÊS:Porque será que não consigo ter opinião sobre o Parque da Sustentabilidade

Tentei escapar-me a escrever sobre o PdS. Nada me ocorria. Diziam-me que isto de eu não conseguir articular uma ideia sobre o PdS era, já de si, sintomático… Acirrada, cá me esforcei por discorrer sobre o assunto, começando por tentar repescar, nos sítios do costume (internet…) ponta por onde lhe pegasse. A questão que mais insistentemente me ataca é sempre a mesma: PORQUÊ? Porque é que a Câmara resolveu lançar este projecto? Porque é que está disposta a investir energias, sinergias, alergias… naquele local? Porque é que o tema da regeneração urbana não é trabalhado em outros pontos mais carentes e já “sinalizados”? 1ª Constatação: no site da Câmara o assunto está completamente omisso ou, na melhor das hipóteses, muitíssimo bem escondido: não o encontro; 2ª Constatação: no Google o que aparece são as notícias da altura em que o projecto foi divulgado na comunicação social, em princípios deste ano, entrelaçadas com a polémica da ponte e com a iniciativa da Plataforma Cidades de abordage

O Parque da Sustentabilidade e os do Alboi – mais uma rejeição, essa sim, sustentada

1) No passado dia 14 realizou-se uma reunião de moradores e de quem trabalha no Alboi para discutir o que o projecto do Parque da Sustentabilidade prevê para o Bairro. Compareceram muitas pessoas; o Presidente da Câmara apresentou o trabalho e – dada a importância do assunto (não apenas para o Bairro, mas também para a cidade) –, parece importante sublinhar a reter o que segue. 2) O Projecto – que está praticamente pronto – foi apresentado como sendo uma oportunidade imperdível, uma vez que pouco gastando se poderão obter uns quantos milhões de euros; para tal é preciso que o projecto esteja concluído até 31 de Maio, circunstância que faz com que sejam inaceitáveis pareceres que o alterem substancialmente. No plenário, muito poucas – ou nenhumas – foram as vozes de apoio às soluções previstas, tendo sido muitas as que protestaram por nada se estar a fazer para resolver os problemas agora, de facto, existentes e muitas outras as que reclamaram contra o que de mal agora ali se pretende f

PARQUE DA SUSTENTABILIDADE: ONDE ESTÁ O AMBIENTE?

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O Parque da Sustentabilidade é um projecto liderado pela Câmara Municipal de Aveiro e foi aprovado através do Programa Operacional MAIS CENTRO – Parceiras para a Regeneração Urbana. Afirmar a cidade de Aveiro como um espaço de inovação, de competitividade, criando um espaço com renovado interesse para os munícipes e visitantes, é o objectivo principal da intervenção no Parque da Sustentabilidade. A área de intervenção deste projecto integra 199.106m 2 , abrangendo as seguintes zonas: Bairro do Alboi, Baixa de Santo António, Parque D. Pedro, Parque Mário Duarte e Rua das Pombas, conforme a figura junto. O Projecto representa um investimento de 14 M€ repartidos por 17 projectos, com uma duração de 36 meses. O conceito de SUSTENTABILIDADE deve ser pensado com a lógica da sua génese, na definição de desenvolvimento sustentável: satisfazer as necessidades presentes sem limitar as gerações futuras de satisfazerem as suas, numa gestão equilibrada dos domínios económico, ambiental e social (d

Parque da Sustentabilidade

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A concepção das zonas verdes urbanas evoluiu, desde o Jardim Romântico, de origem francesa, geométrico e bem delimitado, ao Parque Verde, de influência anglo-saxónica, que busca o mimetismo da natureza, ao actual conceito de Estrutura Ecológica Urbana, herdeiro do de continuum naturale , que ambiciona penetrar e atravessar a Cidade. Este conceito de Estrutura Ecológica apresenta um enorme potencial, não apenas numa perspectiva ambiental, mas também para a estruturação, a organização funcional e o desenho das Áreas Urbanas. Para tal, não poderá ocorrer nas traseiras dos edifícios ou em locais dificilmente acessíveis. Terá que associar-se a percursos, especialmente pedonais e cicláveis e deverá confrontar-se com frente edificada, que inclua equipamentos, comércio, restauração. Necessita de ser acessível e perceptível, para que faça parte do mapa mental do homem urbano relativo ao seu habitat. E necessita de ser marginado por funções diversas, para que seja usado e animado e para que ofe